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TOM REISS
( Brasil – Rio de Janeiro )
Veterinário homeopata. Webdesigner e secretário da APPERJ – Associação Profissional de Poetas do Rio de Janeiro. Copista. Criador do LIVRONLINE – o site da poesia, o seu livro virtual http://goocities.com/livronline
Integrante do Jogral Poesia Plural (coordenador do evento de poesia UPPA – Um Poeta Passou por Aqui).
Com Rita Maria de Lacerda coordena Noites Poetas & Conexão Verso, Rio//RJ.
OFICINA – cadernos de poesia 29. Rio de Janeiro: OFICINA Editores, 2001. 108 p. 23 cm. Ex. bibl. Antonio Miranda
A RESPEITO DE COLIBRIS
Meu colibri é meio assim
meia-calça, cinta-liga
bebe rios de janeiro a tietê
mas briga se me atraso
pra sessão de matinê
carnaúba, casca grossa
me leva no bico e no laço
cantando o fino da bossa.
Meu colibri é poesia
meio dado a heresia
bate asa, pluma, paetê
bicho agitado
não queira nem saber
mas se me faço de sabido
cospe fogo
ao pé do meu ouvido.
Meu colibri é kung-fu
capoeira, telequete
levanta poeira
e faz bola de chiclete
toma minha doçura
por pura patifaria
depois pousa no meu ombro
imitando ave-maria
*
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Página publicada em novembro de 2022
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